O menino do alto da montanha
Título: O menino do alto
da montanha
Autor: John Boyne
Editora: Seguinte
Páginas: 225
Editora: Seguinte
Páginas: 225
Ano: 2016
Gênero: Literatura Estrangeira
Frustrante
e cruel. Estou de coração partido.
Todos os livros de John me surpreenderam, e com esse minha gente, ainda
não me recuperei.
O livro se passa em quatro partes: 1936| 1937| 1942 e 1945, e meu
coração já foi destruído só com o epilogo, que aconteceu depois da II Guerra
Mundial.
Pierrot Fischer é filho de um alemão e de uma francesa, que levavam uma
vida humilde em Paris. Quando ainda não entendia direito sobre o mundo, aos
quatro anos, foi obrigado a lidar com a morte do pai, e aos sete com a perda da
mãe. (Sério gente, nesse momento do livro, fiquei um tempo pensando, a morte é
um processo natural do ser humano, mas é tão difícil imaginar uma criança que
mal entende o que esta acontecendo lidar com isso, e isso acontece a todo
instante.)
Então, sem ter pra onde ir, sem ter quem o sustentasse, Pierrot acabou
indo para o orfanato, localizado em Orléans – passou uma temporada, até receber
uma carta de uma tia distante, pedindo que fosse morar com ela -.
Tia Beatrix, é governanta em Berghof, uma mansão enoooooorme (obvio né,
se é mansão é enooooorme) no alto de uma montanha alma, próxima da divisa com a
Austria.
O dono da mansão era temido por todos os empregados e só passava por ali
algumas temporadas.
Para garantir a segurança do menino, Beatrix o informa que ele se
chamará Pieter, ressaltando sua ascendência alemã – e que NUNCA mais deve falar
sobre seu passado (principalmente sobre seu melhor amigo judeu que ficou em
Paris).
Quando Pierrot conhece o dono da mansão e patrão da tia, descobre que se
trata apenas de Adolf Hitler, líder do partido nacionalista-socialista e comandante
do país.
Apesar do medo, em pouco tempo o garoto é escolhido pelo Führer, que o
presenteia com um uniforme da Juventude Hitleriana isso se tornou a principal
referencia do garoto.
Antes uma vitima constante do bullyng Pierrot, agora vê na autoridade
uma possibilidade de inverter o jogo.
Lembra do amigo judeu de Pierrot? Então, Anshel e Pierrot mantiveram a
amizade mesmo na distancia, por cartas. Entretanto, com o tempo Pierrot começa a
tomar Hitler como um espelho, começa a odiar Anshel e ver todos como seus
súditos.
Depois que ganha de presente do próprio Hitler o uniforme da Juventude
Hitleriana, as mudanças no menino ficam visíveis e Pierrot que era um garoto
feliz e ingênuo se transformou em um jovem autoritário, e infeliz.
Durante o amadurecimento, sua adolescência dói carregada de dor e
sofrimento e quando ele finalmente alcança a vida adulta, começa a ter outros
olhos sob as coisas, e que principalmente, Hitler não é e nunca foi seu amigo.
Pra finalizar, Pierrot teve uma vida dura, sofrida e cheia de
arrependimentos, mas no final, viu que o tempo não destrói uma amizade
verdadeira.
Minha gente, esse livro é obrigatório em algumas escolas – confesso que
deveria ser obrigatório em todas as escolas.
É uma história pequena, um livro curtinho, mas que vai te arrancar
lágrimas e te mostrar que às vezes o sofrimento é que vai te fazer encontrar o
seu lugar.
2 comentários
Estou lendo esse livro agora neste momento, peguei ele para ler ontem e realmente as primeiras paginas ja sao um impacto!
ResponderExcluirhttps://biahhysilva.wordpress.com/
Foi um dos livros que eu demorei um pouco pra digerir a história, mas tem tantas lições que nos faz pensar em nossas ações. Quando terminar, vem me contar o que achou viu? Um beijo!!
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