Vidas Secas
Autor: Graciliano Ramos
Editora: José Olympio
Páginas: 175
Editora: José Olympio
Páginas: 175
Ano: 1938 (1°Edição)
Gênero: Romance/ Literatura
brasileira
Narrado em terceira pessoa, o livro possui 13 capítulos e tem como
personagem principal Fabiano, contando sua história e de sua família, formada
por Sinhá Vitória, seus dois filhos e a cachorra Baleia (Sim, ela é considerada
família) e um papagaio – que infelizmente foi sacrificado para virar refeição.
A narrativa retrata uma família de retirantes, castigada pela seca e
vivendo em situações degradantes e cercada por pobreza e fome, retrata o sertão
nordestino, naquele período (1929).
Depois de muito caminhada sobre o sol com sua família, Fabiano encontra
uma casa no meio do nada, e resolve se instalar ali com sua família. Quando um tempo
depois aparece o dono da casa que Fabiano se propôs a trabalhar para ele em
troca de moradia.
Fabiano tenta sobreviver com sua família nas terras do patrão, que
sempre conseguia lhe passar a perna nas prestações de contas.
Ele descobre que esta sendo enganado por alguém que julgou confiar. Na
realidade quem descobre as contas é Sinhá Vitória, mulher inteligente.
Após uma briga em um bar, ele é injustiçado, agredido e preso. Sem
nenhum motivo aparente. A única culpa que carrega em seus braços é a pobreza, a
covardia e a ingenuidade.
Na cadeia pensa na família,
em como acabou naquela situação e acaba perdendo a cabeça, gritando com todos e
pensando na família como um peso a carregar.
Fabiano chega após os fatos
ocorridos chega a pensar que Baleia esta doente, e resolve então sacrificar a
cadela.
Sinhá Vitória recolhe os
filhos, que protestavam contra o sacrifício do pobre animal, mas não havia
outra escolha. O primeiro tiro acerta o traseiro de Baleia e a deixa com as
patas inutilizadas.
A cadela sentia o fim
próximo e chega a querer morder Fabiano. Apesar da raiva que sentia de Fabiano,
o via como um companheiro de muito tempo.
Em meio ao nevoeiro e da
visão de uma espécie de paraíso dos cachorros, onde ela poderia caçar preás à
vontade, Baleia morre sentindo dor e arrepios.
E assim a vida vai passando
para essa família sofredora do sertão nordestino. Até que um dia, com o céu
extremamente azul e nenhuma nuvem à vista, vendo os animais em estado de
miséria, Fabiano decide que a hora de partir novamente havia chegado.
Partiram de madrugada
largando tudo como haviam encontrado. A cadela Baleia era uma imagem constante
nos pensamentos confusos de Fabiano. Sinhá Vitória tentava puxar conversa com o
marido durante a caminhada e os dois seguiam fazendo planos para o futuro e pensando
se existiria um destino melhor para seus filhos.
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