Quem me roubou de mim?
Título: Quem me roubou
de mim
Autor: Pe. Fábio de Melo
Editora: Planetas do Brasil
Páginas: 216
Editora: Planetas do Brasil
Páginas: 216
Ano: 2013
Gênero: Psicologia
Minha gente, começo
essa resenha (curtinha, aliás, mas cheia de amor), apenas que com a primeira
frase, só pra vocês terem noção dos sentimentos envolvidos aqui.
“Há
pessoas que nos roubam. Há pessoas que nos devolvem".
Bom, este livro não muito o meu tipo, porém gosto de ler
coisas diferentes. O livro não trata exatamente sobre religião, mas sim do
sequestro da subjetividade.
Ele trás histórias de várias pessoas, são histórias
protagonizadas por pais e filhos, namorado, namoradas, maridos, esposas e
indivíduos sequestrados de sua subjetividade por medo, necessidade, sedução,
autoritarismo ou baixa autoestima e apesar da delicadeza desses temas, Pe.
Fabio de Melo os investiga de forma honesta sob a luz da filosofia e da
empatia.
“É sequestro da subjetividade todo o processo que
neutraliza e impede o ser humano de conhecer-se, passando a assumir uma postura
ditada por outros. É sequestro da subjetividade a projeção da vida humana em
metas inalcançáveis, costurada à mentalidade de que as pessoas são perfeitas e
que há sempre um final feliz reservado, pronto para chover do céu sobre nossas
cabeças.”
A leitura começa falando sobre a atualidade, a tecnologia
e a vida superficial que levamos. Vivemos como máquinas, logo o tempo se torna
nosso inimigo. Não vivemos. É como se sobrevivêssemos apenas, no modo
automático.
Como já disse em outras resenhas, esse é um livro pra se
ler com o coração aberto. Sem se prender a crenças e religiões.
O livro trás reflexões pessoais e profissionais, do amor
e de Deus.
Além de reflexões, o livro nos mostra quem somos. Quem
somos sem os vícios, sem o medo, com fé, com amor.
Ele trás a tona o que é o amor, as formas de amor. O
respeito. Ensina que eu e o tu formam uma terceira pessoa, o nós. Desejo e
Prazer. Superação e Perfeição. O que é algo inexistente, inventado.
A importância da autenticidade para não sofrer a negação
do ser. Esse livro deveria ser livro de cabeceira, de todas as
pessoas, de todas as idades. Leiam, e depois me digam o que achou!
1 comentários
Nunca li,mas fiquei curiosa pra ler
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