Título: Iracema
Editora: Typographia Viana e Filhos (1°Ed)
Páginas: 130
Ano: 1865 (1°Ed)
Gênero: Romance
Iracema é uma lenda do Ceará, por isso José de Alencar “escreveu-a”.
Vamos dizer que não é totalmente uma lenda, pois alguns personagens existiram
como Poti e Martim, além das tribos Tabajaras e Pitiguara”.
Minha gente, Iracema é um livro muito cobrado em escolas,
cursinhos e vestibulares. O livro é curtinho, tem 33 capítulos. É um romance
que em grande parte foi narrado em 3° pessoa.
O livro começa em um dia qualquer nos primeiros anos do século
XVII. Martim era um colonizador português e vai a caça com seu melhor amigo
Poti, guerreiro da tribo do Pitiguaras (inimigos dos Tabajaras) e se perde no
território do inimigo, quando encontra com Iracema, que o acolhe e o leva a
cabana de seu pai, onde ganhou uma hospitalidade muito boa.
Por este motivo, Iracema acha melhor esperar seu irmão para levar
o estrangeiro a salvo aos domínios rivais. Porém Iracema acaba se apaixonando
por Martim, fato ocorrido que é considerado como traição por sua tribo, pois
Iracema não podia se relacionar com nenhum homem, pois guardava o segredo
de Jurema, significava os Tabajaras (Jurema era um chá e quem
apenas a podia fazer era Iracema).
“Iracema (que
significa lábios de mel) é a natureza, a fauna e a flora do sertão brasileiro,
é filha do Pajé e feiticeiro Araquém da tribo dos Tabajaras.”
Com essa decisão de partir, Irapuã, vinga-se com o europeu e trava
uma batalha sangrenta com a tribo rival, mas foi derrotado.
Iracema, além de ter que viver com o peso da sensação de culpa
pela morte de seu povo, ainda tem que viver com a ausência de Martim, que havia
ido para sua terra natal (Martim havia ido matar Índio com Poti pelos
arredores, deu pra entender né?).
Quando Martim retorna com Poti, encontra sua amada aos prantos,
quase a morta de tanto se esforçar para alimentar seu filho Moacir (Iracema
estava sem leite, pegou alguns cães selvagens e os fez morder e chupar seus
seios até sair leite para poder alimentar seu filho).
Iracema morre e é enterrada ao pé de um coqueiro, para que quando
o vento lá batesse, Martim pudesse ouvi-la falar.
Todo esse romance se remete a criação do Ceara.
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